Sou a minha própria gravidade... Das minhas flutuações, Sou escolha e dúvida, Sou rocha e lágrima, Ódio e amor
terça-feira, 23 de março de 2010
Foto: Janderson Paulo
Me abrace... diga que o tempo parou, mesmo que seja clichê... qual a graça de um abraço se o tempo não parar, e o mundo sumir... assim... na eternidade do momento.
Me abrace forte... segure quando da minha queda... tome minha insegurança... agarre cada sentimento, cada sentido, cada sonho... não, não me tome... mas me abrace...
Me abrace sempre e para sempre... em vida, em sonho... repentinamente, rapidamente... profundamente envolvido... sinicamente apaixonado... fraterno e desejoso...
Me abrace com o abraço que nunca tive de ti, daquele de onde se tira carinho... e só... um somente que é tudo e nada... flor e faca... que encanta, e fere, e mata...
E de um tão somente abraço, nasce a flor, o desejo e a saudade...
E da flor, o encanto ostensível...
E do frívolo desejo, o prazer...
E da saudade, a reincidência...
Mas que abraço...?
Pueril... ledo engano.
Priscilla Mamus
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Belos textos amigas, sempre é bom exprimir nossos sentimentos.
Beijos!
Postar um comentário